Quando uma Companhia Aérea Pode se Negar a Transportar um Passageiro?

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Dr. Eduardo Dias Djamdjian de terno azul e fundo cinza

Carlos Eduardo Dias Djamdjian - OAB/SP 298.481

Advogado especialista em Direito de Trânsito e Transportes com mais de 10 anos de experiência na área, Pós Graduado em Direito de Trânsito, Presidente da Comissão de Trânsito e Transportes OAB/SP - Santana (2019-2022) e CEO do escritório DJM Advogados.

Quando uma Companhia Aérea Pode se Negar a Transportar um Passageiro?

Sumário

Esteira de aeroporto vazia, na sala não tem ninguém, apenas a esteira, paredes brancas e chão claro. A saida da esteira tem parede preta com janelas em cima.

Viajar de avião é um direito garantido a todo consumidor que adquire uma passagem aérea. No entanto, as companhias aéreas possuem normas que permitem a recusa do embarque de passageiros em situações específicas. A negativa pode ocorrer por questões de segurança, cumprimento da legislação ou violação das regras da empresa. Mas em quais situações essa negativa é legal? E como o passageiro pode reagir caso considere que seus direitos foram violados?

1. Situações Previstas pela Legislação e Regulamentos

O Código Brasileiro de Aeronáutica (Lei nº 7.565/86) e as normas da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), como a Resolução 400/2016, estabelecem diretrizes para o transporte de passageiros. A negativa de embarque pode ocorrer nas seguintes situações:

1.1. Passageiros sem a Documentação Necessária

A apresentação de documento de identificação é obrigatória para embarque. Para voos internacionais, também é necessário o passaporte e, em alguns casos, visto e comprovante de vacinação exigidos pelo país de destino.

1.2. Estado de Saúde que Comprometa a Segurança do Voo

Passageiros que apresentem doenças contagiosas ou sintomas graves que possam comprometer a segurança e o bem-estar dos demais passageiros podem ser impedidos de embarcar. Nesses casos, a companhia pode exigir atestado médico para autorizar a viagem.

1.3. Comportamento Agressivo ou Suspeita de Embriaguez

Se o passageiro apresentar comportamento agressivo, ofensivo ou sob efeito de álcool e drogas, colocando em risco a segurança da tripulação e dos demais passageiros, a companhia aérea tem respaldo legal para negar o embarque.

1.4. Excesso de Bagagem ou Itens Proibidos

Caso o passageiro tente embarcar com bagagem que ultrapasse o limite permitido ou contenha itens proibidos, como substâncias inflamáveis e armas sem autorização, ele pode ser impedido de viajar.

1.5. Overbooking (Venda de Passagens Acima da Capacidade do Avião)

Embora seja uma prática abusiva, o overbooking acontece quando a empresa vende mais bilhetes do que o número de assentos disponíveis. Quando isso ocorre, passageiros podem ser impedidos de embarcar. Nesse caso, a companhia deve oferecer compensações como reacomodação, reembolso integral ou assistência material (alimentacao, hospedagem, transporte).

1.6. Passageiros com Roupas Inadequadas

Algumas companhias estabelecem um padrão mínimo de vestimenta e podem negar o embarque caso julguem que a roupa do passageiro seja inapropriada. Embora não haja uma regulação específica para isso, há registros de casos em que passageiros foram impedidos de embarcar por estarem sem camisa, descalços ou com roupas consideradas ofensivas.

2. Direitos do Passageiro em Caso de Negativa de Embarque

Se o passageiro for impedido de embarcar de forma indevida, ele pode buscar reparo através dos seguintes meios:

  • Reclamação junto à ANAC: A Agência Nacional de Aviação Civil pode intervir em casos de abusos cometidos pelas companhias aéreas.
  • Ação Judicial: Caso haja dano moral ou prejuízo financeiro, é possível entrar com uma ação contra a empresa.
  • Procons e Juizados Especiais Cíveis: São alternativas para resolver o conflito de maneira mais rápida e sem custos elevados.

3. Conclusão

As companhias aéreas possuem o direito de negar o embarque de passageiros em situações que comprometam a segurança e o cumprimento das normas da aviação. No entanto, essa negativa precisa estar fundamentada na legislação vigente, e abusos devem ser contestados pelos consumidores.

Caso um passageiro seja impedido de embarcar sem justificativa legal, ele deve exigir da companhia a justificativa por escrito e buscar seus direitos através dos canais apropriados. O respeito ao consumidor deve ser sempre prioridade no setor de aviação, garantindo viagens seguras e justas para todos.

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